Mitologia
A Mulher Mutante, ou Estsanatlehi ( a que se renova) - como é chamada pelos navajos e pelos apaches - pode mudar de idade simplismente andando até o horizonte e cruzando-o. Alguns de seus nomes são Mulher da Concha Branca e Mulher Turquesa, que correspondem à mudança das cores do seu vestido à medida que mudam as estações do ano. Os navajos dizem que ela foi encontrada por Coyote, depois de ter nascido da Escuridão e da Aurora da montanha Spruce, com um lençol de nuvens e arco-íris, mantida em segurança em seu berço pelos relâmpagos e pelos raois do sol. Suas dádivas para o povo são as cerimônias, as estações e o alimento.
Significado da carta
A Mulher Mutante entra girando na sua vida para dizer que os caminhjos para a totalidade está em aprender a respeitar os seus ciclos. Ciclos menstruais são um aspecto importante de ser mulher. Nós sangramos mas não morremos, portanto, podemos levar a vida a diante. Continuando a danças nossos ciclos, chegamos a menopausa quando deixamos pra trás a época fértil, de fecundação de filhos, e retemos nossa sangue sábio dentro de nós. Então podemos ser uma fonte de sabedoria para nossos entes queridos e para a comunidade ao nos tornarmos bruxas, o que significa "mulheres sábias".
Você celebra a sua menstruação e a vê como uma época de interiorização? Como uma época de abandono, de deixar morrer para que o novo possa chegar? Ou você adotou o ponto de vista patriarcal de que a menstruação é algo impuro, algo que deve ser escondido? A menopausa enche você automaticamente de medo de ficar velha e feia, de não ser mais valorizada e digna numa cultura que adora a juventude? Você se sente desamparada numa sociedade que leva as mulheres a esconder seus períodos de sangramento, regular seus hormônios tomando pílula e adiar a menopausa por meio de TRE (terapia da reposição de estrpgeno)?
Respeitar os ciclos também significa honrar seu processo único, seu caminho único na vida. Você pode estar no meio de um ciclo vital particular ao qual deve render e honrar. A Mulher Mutante diz que a totalidade é alimentada quando proclamamos o poder em nossos ciclos prestando atenção a eles e celebrando-os. Ao celebrar nossos ciclos, nós nos celebramos como mulheres.
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