quarta-feira, 14 de novembro de 2012

E no princípio era a Deusa ...


Praticamente todas as tribos pré-históricas eram matriarcais, ou seja, veneravam a Grande Mãe. A partir de 4500 a.c, a Europa passou por uma serie de invasões bárbaras vindas do Norte e do Leste. Esses invasores tinham cultura patriarcal, eram guerreiros e pelo uso da força e do poder bélico, iniciaram o destronamento da Grande Deusa.
As deusas não foram completamente destruídas, porém foram deturpadas, enfraquecidas e anexadas nas religiões dos invasores. Com a imposição da cultura patriarcal a Grande Deusa tornou-se coadjuvante dos deuses dos invasores. As características, a força e o poder da Divindade Feminina foram simplesmente desapropriados a fim de prevalecer a força masculina e a crença num "deus" forte e destruidor. Esta violação é contada na história através de mitos onde heróis masculinos matavam serpentes, símbolos da Grande Mãe. A mitologia grega é rica em ilustrar como os atributos da Deusa foram divididos entre muitas deusas. A Grande Mãe era venerada como fértil criadora e dona dos ciclos da vida, e as várias faces da Deusa, hoje resignificadas como arquétipos, representam os padrões femininos intrínsecos que orientam as várias fases da vida da mulher e estão em constante movimento na psiquê feminina.

Fonte: http://femininoessencial.blogspot.com

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