segunda-feira, 24 de maio de 2010

Baba Yaga

Baba Yaga, Deusa selvagem eslava do nascimento e da morte, viaja por aí montada num almofariz - uma escudela extremamente dura usada com um socador para moer grãos, nozes, etc. Seus modos são impetuosos e selvagens, profundos e penetrantes, e podem ser interpretados como trituradores do que era exterior. A casa de baba Yaga apóia-se em pés de galinha e fica dançando. Seu tempo de morte era o outono, pois ela era energia vital presente no grão colhido. Na Rússia, essa Deusa foi transformada numa feiticeira que vivia no âmago da floresta e comia crianças.

Significado da carta:
Baba Yaga voa para a sua vida em seu almofariz para ajudá-la a alimentar a totalidade entrando em contato com a Mulher Selvagem. É hora de religar-se ao natural, ao primitivo, ao instintivo. Está na hora de soltar os cabelos, o corpo e sacudir sua vida. Você baniu a Mulher Selvagem para o calabouço? Você a acorrentou, amordaçou, engaiolou, para que as pessoas não descobrissem que você não é boazinha, pura e limpa? Solte-a! Você precisa dela! A Mulher Selvagem é parte da sua alegria, vitalidade e criatividade. Ela é você, e você precisa de cada parte de si mesma para dançar a totalidade. Baba Yaga diz que é muito importante você aprender a integrar a Mulher Selvagem na sua personalidade porque uma Mulher Selvagem não integrada cria comportamentos autodestrutivos. O aspecto selvagem existe e precisa ser expressado. É escolha sua expressá-lo de forma criativa ou destrutiva.

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